(Autoria de Eliana Barbosa)*
Inicio o tema desta semana com um singelo – porém marcante – conto de autor desconhecido:
“Um homem rico estava muito doente. Pediu papel e pena e escreveu assim: ‘Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres’.
Esqueceu de fazer a pontuação da frase e morreu deixando com ela uma grande pergunta sem resposta: A quem ele deixava a sua fortuna?
Eram quatro concorrentes: O sobrinho, a irmã, o alfaiate e os pobres.
O sobrinho fez uma cópia e colocou a seguinte pontuação: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’.
A irmã chegou em seguida. A pontuação dela foi assim: ‘Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’.
O alfaiate pediu a cópia do original e pontuou segundo os seus interesses: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres’.
Então, chegaram os pobres da cidade. Um deles, muito esperto, fez esta interpretação: ‘Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.”
Apesar de não concordar com a desonestidade dos personagens dessa estória, gosto de usá-la como exemplo, porque todos nós recebemos de Deus a oportunidade da vida, mas a forma como ela será vivida, só nós podemos definir, só nós podemos colocar os pontos certos nos locais adequados.
Embora seja muito cômodo colocar a responsabilidade de nossas escolhas nas mãos dos outros, isso é apenas uma perda de tempo, porque, mais dia, menos dia, responderemos por todos os caminhos que tomamos na vida.
Então, a partir de hoje, pare de culpar seus pais, companheiros ou filhos por sua infelicidade ou fracassos, porque tudo o que você vivencia vem carregado de preciosas lições para o seu crescimento e somente você pode escolher que tipo de interpretação vai dar a cada fato acontecido…
Você pode escolher remoer o ressentimento e, com isso, criar doenças sérias em seu corpo e miséria material, ou, por outro lado, você pode escolher perdoar, libertar as negatividades do passado, aprender as lições que ficaram e seguir a vida, com saúde e prosperidade.
Por isso, pare de dar permissão aos outros para pontuarem a sua vida. É a sua vida, são as suas emoções!
E, mais uma vez, lembre-se: “Não importa o que fizeram com você, o que realmente importa é o que você fez com o que fizeram com você!”
Pense nisso!
(*Coach de relacionamentos, psicoterapeuta, escritora e palestrante no campo do autodesenvolvimento, e apresentadora em TV e rádio)