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LIÇÕES DO MESTRE JESUS

 

(Autoria de Eliana Barbosa*)

Aproveitando o espírito da Páscoa, quando nós, os cristãos, celebramos a ressurreição de Jesus, convido-o, querido leitor, para acompanhar comigo algumas preciosidades que Ele – nosso Grande Mestre –  nos deixou como legado, sempre tão atuais para nosso cotidiano:

  • “Deus está dentro de você e ao seu redor, e não em castelos de pedra ou em mansões de madeira.”   

Jesus diz aqui que Deus está com você a cada instante de sua vida e você não precisa, necessariamente, de locais e rituais pré-estabelecidos para se conectar com a Divindade. Esta conexão se faz a partir de seus pensamentos, sentimentos e ações voltados para o bem.

Para Deus, mais do que palavras, imagens, e aparências, o que importa é a intenção. Ele não se preocupa com a forma, mas sim com o conteúdo!

  • “Não faça aos outros o que não quer que façam contigo.”

Essa é a “regra de ouro” da felicidade. Antes de cada atitude, pergunte a si mesmo: “Eu ficaria feliz se fizessem isso comigo?”

Coloque-se no lugar do outro, combatendo o egoísmo e cultivando a paz.

  • “Ame ao próximo como a si mesmo.” 

Aqui Jesus deixou uma lição de caridade, bem como de autoestima.

Se você não tiver um verdadeiro amor, respeito e admiração por si próprio, como poderá vivenciar esse ensinamento, e dar amor, respeito e admiração ao outro?

  • “Deus não lhe dá mais do que você pode carregar.”

Esta é uma mensagem de aceitação, para trazer serenidade ao seu coração.

Como Pai Amoroso que é, Deus nos proporciona oportunidades de crescer, com fardos pesados sim, mas adequados para cada ombro que os carrega.

O grande segredo para vencer as dificuldades da existência é parar de reclamar e desenvolver uma aceitação dinâmica – aceite o problema e, apoiado em Deus, enfrente-o, com coragem e fé!

Jesus Cristo foi o maior Mestre que passou pela Terra e seu exemplo é fundamental em nossas lutas diárias com as provações e tentações.

Então, finalizando, deixo aqui duas sugestões: Estude mais o Evangelho e, em momentos de desafios e dúvidas, pergunte a si mesmo: “O que Jesus faria nesta situação?”

Ao aplicar esta resposta, seguindo os modelos do Senhor, você irá, definitivamente, mudar o rumo de sua vida!

Feliz Páscoa!

 

Eliana Barbosa é life coach, psicoterapeuta, articulista de jornais e de revistas de circulação nacional e internacional, autora de vários livros no campo do autodesenvolvimento,  apresentadora de programas em TV e rádio, e ministra  palestras e cursos transformacionais no Brasil e nos Estados Unidos.

Saiba mais: https://linktr.ee/elianabarbosapsicoterapeuta 

 

 

COMPLEXO: SENTIMENTO DESTRUTIVO

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(Autoria de Eliana Barbosa)*

O tipo de sentimento que mais atrapalha o crescimento pessoal e profissional é o complexo.

Não bastasse fazer verdadeiro terror na vida da pessoa que o transporta consigo, o complexo assume uma série de variações, tais como: complexo de inferioridade, complexo em relação ao tamanho e ao peso corporal, em relação às capacidades intelectuais e outros sentimentos negativos, como abandono, perseguição, culpa e outros.

Os complexos são típicos de pessoas que não se aceitam e não aceitam a vida que levam.

São revoltadas causadas por “n” motivos: gordura, falta de curvas, pobreza, falta de oportunidade para estudar, desemprego, etc.

A pessoa não aprende a se apreciar como é, a se respeitar com suas qualidades e naturais limitações.

Os complexados são indivíduos muito negativos que vivem da comparação com as demais pessoas.

E a dor do complexo costuma incomodar muito, fazendo com que a pessoa se afaste dos amigos e se isole da sociedade, pouco a pouco.

O mais lamentável é que a maioria dos complexos que conhecemos, são infundados, geralmente criações da mente da própria pessoa, que tem a autoimagem distorcida, destruída talvez pela falta de aprovação durante  seu crescimento.

Ouviu tantas críticas e desaprovações durante a infância e a adolescência, que se tornou um indivíduo pessimista e negativo em relação a si mesmo, e o pior: aos outros também.

Não percebe que o encanto de cada ser humano está sempre em suas diferenças, naquilo que ele mostra de especial e não nas padronizações que são pregadas pelas propagandas – corpo magro, pele jovem e sem rugas, etc.

Os complexos, especialmente os ligados à aparência física são extremamente prejudiciais nos relacionamentos afetivos, de modo que a pessoa não se abre para o amor e para os carinhos quando está se sentindo inferior ou feia diante do seu parceiro.

E somente um trabalho sério de resgate da autoconfiança e do seu amor-próprio poderá reverter esta situação.

O fato é que o verdadeiro amor só acontece para quem se ama verdadeiramente.

Esse tipo de complexo em relação ao corpo, muitas vezes é tão atuante na vida da pessoa, que se torna uma obsessão, uma doença, que hoje é conhecida por “dismorfofobia”, ou seja, medo de uma própria deformidade imaginária.

Casos muito sérios são relatados, principalmente sobre jovens meninas acometidas por Anorexia e Bulimia – transtornos alimentares ligados às distorções da autoimagem. Olham-se no espelho e se enxergam sempre acima do peso real que elas têm…

Alem do mais, é preciso considerar também os complexos que as pessoas carregam ao longo da vida e transferem, de forma inconsciente, para seus filhos, na forma de frustrações, irritabilidade, culpas sem fundamento.

As crianças, com tais exemplos no lar, crescem inseguras de seu valor e aprendem a viver sempre na base da comparação, o que pode se tornar um enorme problema, quando chegam à adolescência.

Muitos adolescentes, para não se sentirem excluídos da turma, e para esconderem seus complexos, alguns aprendidos com seus pais, não conseguem dizer “não” às más companhias, às drogas e aos demais vícios, numa busca constante de aprovação.

Por tudo isso… Guarde bem: Dar espaço para os complexos é abrir portas para as comparações que destroem sua autoimagem.

Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem e aí, você descobre a importância de ser… VOCÊ MESMO!

Pense nisso com carinho!!!

(*) Eliana Barbosa é coach de relacionamentos, psicoterapeuta, escritora e palestrante no campo do autodesenvolvimento, e apresentadora em TV e rádio

Aproveito para convidar VOCÊ, que acompanha meu trabalho, para  participar do Curso CURA DOS SENTIMENTOS, onde você vai aprender a dominar sua mente, seus pensamentos e sentimentos para conquistar mais saúde física, mental, emocional, relacional e financeira.


Acesse: elianabarbosa.com.br/curso-cura-dos-sentimentos/ , informe-se a respeito do Curso e venha participar desta imersão de  15 horas de duração (sábado e domingo – 29 e 30 de junho de 2019),  em um trabalho de pura inspiração e transformação rápida e duradoura!

  Pense nisso e mude, hoje mesmo, sua vida para muito melhor!!!

ÁGUIA OU GALINHA?

 

 (Trecho extraído do livro “SEJA O HERÓI DE SUA HISTÓRIA – Como reescrever sua história e mudar sua vida”, de autoria de Eliana Barbosa e Richard Krevolin)

Um menino que vivia em uma fazenda encontrou um ovo de águia que havia caído do ninho. O garotinho achou que era apenas um ovo grande de galinha que tinha ficado de fora do galinheiro. Então, ele, com cuidado, colocou-o de volta no ninho entre os outros ovos da galinha que estavam chocando no galinheiro.

Poucos dias depois, a águia nasceu com a ninhada de pintos e cresceu com eles.

Toda a sua vida, a águia fez o que os pintos do galinheiro faziam, pensando que ela era apenas uma grande e feia galinha mutante. Ela ciscou a terra para comer vermes e insetos. Ele cacarejou, gargalhou, ela até tentou voar e caiu de volta à terra depois de um percurso de poucos metros no ar. Durante todo o tempo, ela estava firmemente convencida de que era apenas outra galinha, talvez um pouco maior e mais feia do que o resto, mas ainda assim, apenas outra galinha.

Anos se passaram e a águia envelheceu. Um dia, ela olhou para o céu e viu um magnífico pássaro voando acima dela. O pássaro deslizou graciosamente nos ventos, com apenas um bater de suas fortes asas.

A antiga águia do galinheiro olhou com admiração. “Nossa, aquele grande pássaro dourado lá em cima pode realmente voar. Que ave você acha que é?”

“Essa é a Águia Dourada, a rainha dos pássaros”, disse uma de suas irmãs, uma galinha magricela. “Ela pertence ao céu. Nós pertencemos à terra, porque somos apenas velhas galinhas de galinheiro.

“Ah, estou vendo”, a velha águia respondeu e voltou a ciscar na terra, vivendo o resto de sua vida como uma galinha.

 NÃO SEJA UMA GALINHA, QUANDO VOCÊ PODE SER UMA ÁGUIA

A verdade é simplesmente esta: Nós, na grande maioria, somos galinhas. Temos medo de abrir nossas asas e realmente tentar voar como as águias douradas que nascemos para ser.

Isso acontece porque muitos de nós acreditamos na história errada, muitos de nós estamos vivendo uma história que é, de fato, limitadora e falsa. É hora de deixarmos de ser galinhas presas à terra, cheias de crenças limitantes, e nos tornarmos águias douradas, livres pelo céu, autoconfiantes e heroínas de suas histórias.

Este livro vai ajudá-lo a examinar as histórias que você acredita, aquelas que você está contando para si mesmo diariamente e as novas histórias que você pode adaptar para se tornar a pessoa realizada e feliz que você foi criada para ser.

Este livro também está repleto de contos clássicos e modernos que irão inspirar e entreter você. E esperamos que essas histórias se tornem as histórias que você vai começar a contar a si mesmo, da próxima vez, quando se deparar com a adversidade ou se questionar sobre o que pode conseguir na vida. Que essas histórias possam ajudá-lo a sobreviver como um feliz e criativo ser humano em um mundo que é inerentemente hostil para se viver.

E, antes de terminar este capítulo, talvez a melhor maneira de ilustrar o que queremos neste livro é com mais uma história. (…)

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CLIQUE AQUI OU NA IMAGEM para saber mais sobre o livro SEJA O HERÓI DE SUA HISTÓRIA e seus autores – Eliana Barbosa e Richard Krevolin

 

PAIS EM CONFLITO E ALIENAÇÃO PARENTAL

 

(Autoria de Eliana Barbosa*)

 

Alienação parental é uma grande violência contra a indefesa criança!

E muitas vezes, vemos famílias que praticam a alienação parental não por maldade, mas simplesmente por ignorância, absoluto desconhecimento dos traumas que podem estar causando às suas crianças.

Por isso, é importante a divulgação sobre este tema!!!

Abaixo, este artigo de minha autoria publicado na revista feminina MALU, anos atrás, onde assinei a coluna semanal Alto Astral, por cinco anos:

PAIS EM CONFLITO

Tempos modernos, mães separadas, solteiras e, muitas vezes, sem maturidade para enfrentar os naturais problemas da educação de um filho.

Vemos, por um lado, mãe colocando filho contra o pai, e por outro, pai denegrindo a mãe… Situação lamentável para a criança, por total falta de preparo dos pais e seus familiares.

Vou falar, hoje, sobre como você, mãe, deve agir em casos de desavença com o pai de seu filho, evitando chantagens emocionais e abusos psicológicos que podem marcar a vida de sua criança, ou mesmo jovem, para sempre:

• Seu filho não é um objeto – não o use para se vingar ou provocar o pai dele. Quando percebe que é o pivô das desavenças, instala-se nele um inevitável sentimento de culpa, que pode acompanhá-lo por toda a vida. E culpa, lembre-se, gera autopunição… Daí tantos jovens destruindo suas vidas com as drogas… Talvez se punindo por culpas que carregam desde a infância…

• Respeite o direito de seu filho de amar o pai e a família paterna.

• Jamais fale para seu filho ou comente perto dele sobre os defeitos do pai. Isso deixa a criança confusa e insegura.

• Caso o pai não seja uma pessoa do bem, cuja convivência com seu filho possa prejudicá-lo física e psicologicamente, utilize meios legais para provar suas suspeitas, converse com um advogado, vá até o Conselho Tutelar, assegurando, assim, os direitos da criança.

• Observe o comportamento de seu filho, depois de estar com o pai. Se ele volta alegre, cantante, seguro, ótimo sinal. Procure incentivá-lo a gostar de estar com a família paterna, aos passeios que fará com eles, etc.

• Se ele volta agressivo, arredio e triste, não comente com ele sua preocupação, mas procure apoio psicológico e a Justiça, porque alguns pais, talvez inseguros em relação ao amor de seus filhos, os manipulam para que se revoltem contra a mãe e contra tudo o que vem da mãe – a escola, a religião, os remédios, os amigos, e até sua família. Isso é abuso!

• O importante é que você, mãe, entenda que a criança, por menor que seja, sente o conflito entre os pais, e isso lhe gera um grande desconforto. Por isso, preserve-a de seus comentários ressentidos, de críticas, acusações e brigas. Toda criança precisa de amor e paz para ser feliz!

 

(*Eliana Barbosa é psicoterapeuta, life coach, autora e palestrante no campo do autodesenvolvimento, e apresentadora em TV e rádio – eliana@elianabarbosa.com.br)

 

ABUSO EMOCIONAL INFANTIL

ABUSO EMOCIONAL INFANTIL

(Por Eliana Barbosa*)

Algo que sempre me comove é a vulnerabilidade das crianças, não só física, mas também, emocional.

Felizmente, as leis são duras para quem abusa fisicamente de uma criança, porém,  são muito fracas no caso do abuso emocional, que a meu ver, é um grande crime, um verdadeiro massacre contra a integridade psicológica de uma criança ou jovem.

É grande o número de pais e mães totalmente despreparados para educar seus filhos com amor maduro, sem apego, nem chantagens e cobranças – que geram culpa, remorso e desejo inconsciente de autopunição nas crianças.

Estes casos são mais frequentes em pais solteiros ou separados, que não conseguem administrar seus próprios sentimentos e despejam toda a sua frustração nos filhos.

Vou dar alguns exemplos aqui do que vejo como abuso emocional, e que, em alguns casos, se configuram como alienação parental, segundo a lei:

– Ficar questionando a criança de quem ela gosta mais – isso causa pressão, confusão mental e culpa. Os pais precisam respeitar as afinidades da criança.

– Usar o filho como mensageiro para levar recados ao outro genitor – criança não merece se envolver nos problemas dos adultos.

– Usar a criança como espiã do outro genitor – isso gera ansiedade e sentimento de estar traindo um dos pais.

– Chorar, fazendo-se de vítima para conseguir atenção e afeto da criança, ou ficar dizendo que está ficando velho, vai morrer, que está triste…  – uma desumanidade, que gera no filho um pernicioso sentimento de culpa, e que, com o passar do tempo,  acaba afastando-o mais deste genitor.

– Falar mal do outro genitor ou da família dele – isso causa muita incerteza na criança, levando-a a comportamentos agressivos e até à depressão.

– Dizer ao filho que está magoado porque ele demonstra gostar também do outro genitor – mais um motivo para a criança se sentir confusa e culpada.

– Colocar nas mãos da criança decisões que cabem aos adultos, como por exemplo, com quem ela gostaria de morar, e ficar pressionando-a nessa questão.

Enfim, são tantos outros exemplos, mas fica aqui o meu recado para que pais e mães procurem ler mais sobre o quanto o seu equilíbrio emocional é fundamental para a felicidade de seus filhos.

E guardem bem: Criança nenhuma merece carregar o peso das frustrações dos pais em suas costas!

(* Psicoterapeuta, life coach, palestrante, apresentadora de TV e autora de livros no campo do autodesenvolvimento. Contato: eliana@elianabarbosa.com.br)

 

ATENDIMENTOS 2

 

 

 

AVÓS NOTA 10

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(Autoria de Eliana Barbosa*)

 

Dias atrás, em uma palestra que realizei para pais, eu mostrei ao público, através de histórias e slides, o quanto o exemplo é fundamental na criação dos nossos filhos, principalmente o modelo de atitudes dos pais e avós com os quais as crianças convivem.

Sinto-me afortunada pelos exemplos que herdei de meus pais e de meus avós, e, hoje, avó de três adoráveis netinhos, sei da minha responsabilidade em ser uma avó nota 10.

Por isso, quero compartilhar com você o que aprendi com meus pais e avós, e que procuro vivenciar com meus netos, no dia a dia:

  • Através do diálogo, incentive seus netos a expressar seus sentimentos (mesmo aqueles ruins) e, ao ouvir seus desabafos, não critique ou desvalorize o que eles estão sentindo (“Isso não é nada…”, “Isso passa…”, etc.). Você deve ouvir com carinho e validar os sentimentos que eles expressam (“Eu te entendo…”, “O que podemos fazer para resolver isso?…”, etc.), gerando neles confiança para contar a você suas naturais aflições ao longo da vida. Lembre-se que nenhum sentimento é ruim em si. O que é ruim são as ações decorrentes de sentimentos negativos, como rebeldia e agressividade. Daí a importância de se poder expressar o que sente e de ser ouvido com respeito.
  • Vivencie com seus netos a verdade – nada de mentirinhas para fazê-los comer melhor ou para eles obedecerem às suas ordens. Usar mentiras com as crianças é um artifício negativo que lhes causa mágoa e as deixa confusas quanto a confiar ou não em você.
  • Não confunda amor com apego. Quem ama não prende, não cobra, não faz chantagens emocionais, nem tenta comprar o amor dos outros. As crianças sofrem muito quando os avós ficam cobrando atenção, afeto, e elas jamais devem ser chamadas a escolher de quem elas gostam mais. Estas são atitudes imaturas dos adultos, que precisam ser corrigidas em nome do equilíbrio emocional das crianças.
  • Avós simbolizam “porto seguro”, área de confiança, aconchego e sabedoria. Por isso, em seu lar, evite discussões na frente das crianças, o que pode gerar nelas sentimento de culpa e insegurança. Os maiores causadores de traumas na infância são os conflitos entre os pais, e também entre eles e os avós. Seus netos não merecem presenciar os avós desqualificando e desrespeitando os seus pais. Isso os torna confusos e pode causar tristes sequelas emocionais, que eles carregam vida afora. Na família, cabe aos avós, com sua experiência de vida, o papel de sábios conciliadores, sem julgamentos, sempre respeitando a forma de ser e pensar de cada um.
  • Só interfira na educação dos seus netos se for solicitado pelos pais. Lembre-se que seus netos são filhos dos pais.
  • Entenda que colocar limites – e dizer “não” quando é preciso – também são formas de expressar seu amor por seus netos. Toda criança se sente segura quando os adultos ensinam a elas seus direitos, mas também seus deveres.
  • Mostre aos seus netos a diferença entre ajuda e apoio – Ajuda é fazer pelo outro (o que pode deixar implícito que a outra pessoa é incapaz de fazer sozinha, e isso acaba atrapalhando o desenvolvimento de sua autoestima). Por outro lado, apoio é você fazer com o outro (incentivando-o, ensinando a ele o passo a passo e, depois, elogiando-o pelas conquistas). Por exemplo: Quando seu neto pedir ajuda para recolher os brinquedos do chão, diga a ele: “Não vou te ajudar, mas posso te apoiar, segurando a caixa de brinquedos perto de você.”. Depois, parabenize seu neto por ter conseguido catar tudo sozinho. Você consegue perceber a diferença?
  • Ensine aos seus netos o valor da gratidão. Na hora de dormir, quando eles estiverem com você, ou mesmo se você for se despedir deles por telefone, faça com eles o “jogo da gratidão”: Cada um, inclusive você, vai ter que escolher pelo menos três acontecimentos do dia para agradecer, dizendo assim, para cada fato: “Sou feliz e grato porque…”. É surpreendente ouvir o que as crianças valorizam e agradecem!
  • Conte histórias para seus netos – histórias da família, de amor, de conquistas, de alegrias vividas. Saber da sua história de vida despertará em seus netos um forte sentimento de pertencimento, de fazer parte de algo importante no universo familiar.
  • Cabe aos avós manter viva a cultura popular, ensinando aos netos músicas, jogos e brincadeiras folclóricas. Diversão garantida!
  • Respeite a escolha religiosa dos pais de seus netos. O importante é você sempre alimentar nas crianças o sentido da vida, a fé e a caridade.
  • Os laços entre avós e netos, quando positivos, independentes do tempo e da distância, jamais serão desfeitos. Muitos avós e netos sofrem por morar longe uns dos outros, e, nesse caso, eu tenho uma dica interessante: Combine com seus netos onde vocês vão se encontrar, nos sonhos,  todas as noites. Essa é uma forma amorosa e divertida de você e as crianças lidarem com a  saudade, sempre lembrando a eles que saudade não é um sentimento ruim, porque só sentimos saudade de quem amamos de verdade.
  • Finalizando, guarde bem: Grandes avós são aqueles que suprem as necessidades emocionais e materiais de seus netos, apoiando o papel dos pais, o que proporciona às crianças mais segurança no processo de crescer. Avós nota 10 vão além: eles oferecem aos seus netos o seu tempo, sua história, sua experiência e sabedoria, e, é claro, o seu ser!

 Pense nisso com carinho!

* Eliana Barbosa é life coach, psicoterapeuta, articulista de jornais e de revistas de circulação nacional e internacional, autora de vários livros no campo do autodesenvolvimento,  apresentadora de programas em TV e rádio, e ministra  palestras e cursos transformacionais no Brasil e nos Estados Unidos. Contato: eliana@elianabarbosa.com.br  /// elianabarbosa.com.br 

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