A FRAGILIDADE DA VIDA

 

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(Autoria de Eliana Barbosa)*

Diante das tragédias coletivas e individuais que o mundo tem presenciado ou vivenciado, quero compartilhar com você, amigo leitor, algumas reflexões sobre a fragilidade da vida e a importância da união familiar nos momentos de dor.

É muito triste falar sobre a morte, mas ela é a única certeza que todos nós temos quando nascemos. E por ser tão certa assim, acredito que ela – a morte – deveria ser mais respeitada, no sentido da valorização de nossas vidas e da vida daqueles que amamos.

Você já percebeu quantos momentos felizes acontecem e você não os reconhece?

Infelizmente, ainda é natural em muitas pessoas só observarem as dores, infelicidades e decepções – quando tudo está bem, vão apenas levando a vida, ao invés de colocarem a gratidão e a união familiar em evidência.

E aí, muitas vezes, quando menos esperam, podem ser acordadas para a vida de uma forma chocante, em que a morte rouba-lhes os corações próximos, sem tempo, ao menos, de dizer adeus.

Por isso, diante da fragilidade da vida, jamais despreze uma oportunidade de se aproximar mais das pessoas que lhe são caras, de pedir perdão ou de deixar os melindres de lado e perdoar.

Sabendo das incertezas do viver, a consciência tranquila é um poderoso consolo para a triste e implacável realidade da morte.

E se a morte só passou perto, mas deu a você uma chance de ver a vida com outros olhos, acompanhe essa história que a Revista Seleções do Reader´s Digest de abril de 2000 conta sobre o ator Christopher Reeve (1952-2004), mais conhecido como o Super Homem:

Em maio de 1995, ele participava de uma competição hípica e sofreu uma queda, quebrando as duas vértebras cervicais superiores, o que o deixou tetraplégico.

Quando o médico lhe disse que deveria passar por uma delicada cirurgia e que talvez não sobrevivesse, ele chegou a pensar em morrer, pois achava que, assim, pouparia aos outros um monte de problemas.

Sua vida se tornou difícil. Quando estava sozinho, deitado, olhando para as paredes, sentia-se muito triste. Imóvel, conseguia adormecer e sonhava que estava de novo cavalgando, representando.

Certo dia, sua esposa, Dana, com quem se casara há três anos, entrou no quarto do hospital e lhe falou: ‘Quero que você saiba que estarei com você até o fim, não importa o que aconteça. Você ainda é você e eu o amo.’

Dias depois, seu filho de três anos também lhe trouxe novas esperanças. Mesmo sabendo que o pai, agora, não mexia mais os braços e não podia mais correr, disse, alegremente: ‘Mas papai ainda pode sorrir.’

Reeve criou uma Fundação com o objetivo de melhorar a condição de vida de pessoas vítimas de algum tipo de paralisia e passou o resto de sua vida lutando por pesquisas com células-tronco. Mesmo totalmente limitado fisicamente, ele conseguiu fazer a diferença!

Por isso, enquanto ainda é tempo, acorde para a vida, sorria, ame e seja muito feliz!

(*Eliana Barbosa é apresentadora de TV, palestrante e autora de diversos livros no campo do autodesenvolvimento.)

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