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COMO ESTIMULAR, DESDE CEDO, A AUTOESTIMA NAS CRIANÇAS

(Autoria de Eliana Barbosa)

A autoestima é um sentimento que está presente na vida de cada um de nós, desde a mais tenra idade. Entretanto, se a educação que a criança teve foi baseada na insegurança e no medo, isso poderá abalar fortemente seu senso de valor e amor próprio, até mesmo na vida adulta. Daí a importância de estimular nas crianças, desde cedo, a autoconfiança e a autovalorização.

Mas como os pais devem proceder para que seus filhos cresçam com autoestima, sem a confundirem com o egoísmo? Vejamos:

· Primeiramente, os pais devem se lembrar de que quando a criança era bebê, passou por inúmeros incentivos para se sentir bem consigo própria. O problema é que, junto com o desenvolvimento físico, mental e emocional das crianças, é muito comum, nas famílias, começarem a crescer também as críticas, censuras e desvalorizações. Então, que os pais observem suas próprias atitudes, no sentido de que, mesmo educando com o necessário amor-exigente, possam continuar a motivar seus filhos para a autoconfiança e independência.
· Que procurem apoiar a criança nas suas descobertas, mas nunca ajudar. Apoiar é estar ao lado acompanhando, incentivando, o que é muito positivo. Ajudar é fazer pela criança, e essa atitude é extremamente negativa, porque enfraquece a autoestima de quem é ajudado.
· Os pais devem ensinar a criança a lidar bem com a palavra “não”, tanto no sentido de aceitar os “nãos” que a vida oferece, quanto a saber dizer “não” para os erros e tolices que vai encontrar em seu caminho.
· Nunca diga à criança que ela tem que ser “boazinha”. Boazinha é pessoa bobinha, que aceita “engolir sapos” para evitar conflitos, ou agradar aos outros. Ensine seu filho a ser bom, tolerante, justo, mas que aprenda a emitir sua opinião, mesmo que contrária, com respeito, quando for preciso.
· Ame seu filho com desapego, preparando-o para “bater asas” o mais cedo possível. A criança saudável emocionalmente é aquela que é estimulada a buscar a sua independência.
· Elogios merecidos são de extrema importância para a criança, principalmente quando são dirigidos a ela, na frente de outras pessoas. Mas, muito cuidado: Se ficar só recebendo elogios, ela corre o risco de se acomodar. E ensine-a a se elogiar também, realizando suas tarefas sem ficar dependendo do reconhecimento dos outros.
· Para que cresça com plena autoestima, a criança precisa aprender a lidar com críticas, pois na vida, lá fora, o mundo não alisa a cabeça de ninguém, e, infelizmente, os julgamentos são bem mais numerosos do que os elogios.
· Quando for necessário emitir uma crítica ao comportamento da criança, lembre-se: nunca em público, e procure, antes de criticar, fazer um elogio. E, após chamar a atenção da criança sobre uma falha, termine sua conversa com outro elogio.
· Deixe claro, para a criança que cometeu um erro, que você está chateado não com a pessoa dela, mas sim com o comportamento dela e que atitudes podem ser mudadas a qualquer tempo.
· Criança com autoestima abastecida aprende, desde cedo, como se controlar diante das adversidades e das próprias limitações. Assim, começa a olhar os obstáculos da vida como desafios importantes para vencer.
· Vivencie com seu filho a solidariedade. Leve-o a campanhas assistenciais, para que ele conheça as dores do próximo e se sinta importante em poder colaborar para amenizá-las.
· Mostre à criança que condenações e queixas são posturas que a colocam distante dos outros, enquanto que amabilidade e sentimento de gratidão são atitudes que estreitam laços afetivos, sociais e profissionais.
· Ensine seu filho a valorizar as próprias conquistas, mesmo que pequenas, com comemorações para cada passo dado no caminho da vitória.
· Programe seu filho para o sucesso. Ensine-o a sonhar com realizações no futuro e a acreditar na felicidade.
· Mostre ao seu filho, desde pequenino, o valor do trabalho e do esforço, não como uma obrigação dolorosa, mas sim, como uma atividade que engrandece, que nos torna mais capazes e autoconfiantes.
· Uma das melhores formas de deixar seu filho ciente do próprio valor, é educá-lo no regime da “meritocracia”, ou seja, ele apenas receberá dos pais e da vida aquilo que fizer por merecer.
· Assim, com seu próprio exemplo, ensine sua criança a desenvolver, em si mesma, o auto-respeito – “Eu mereço ser bem tratada!” -, autoconfiança – “Eu sou capaz! -, e amor e carinho por si mesma – “Eu me amo, me admiro e me nutro de confiança e afeto”.

 

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SEU FILHO (OU FILHA) É HOMOSSEXUAL? E AGORA?

 

(Autoria de Eliana Barbosa)*

Um dos maiores conflitos que vemos em algumas famílias acontece quando os pais descobrem que seu filho (ou sua filha) é homossexual.

Questão delicada, porque até hoje ainda é imenso o preconceito diante do fato de ser pai ou mãe de um homossexual.

Se você está passando por esse processo em sua vida, reflita comigo:

  • Em primeiro lugar, é preciso que você se liberte da ilusão de que seus filhos serão o que você sonha para eles. É daí que nascem as decepções.
  • Entenda que o fato de seu filho ser homossexual não interfere no caráter dele e nem nos valores que ele aprendeu com você.
  • O seu amor por ele deve estar acima de qualquer preconceito. Pai ou mãe que realmente ama seu filho sabe cuidar, valorizar, educar, aconselhar e principalmente entender o que se passa na vida dele.
  • Por isso, procure conversar com seu filho, aceitando e respeitando a orientação sexual dele. A sua aceitação será um porto seguro para ele que, muitas vezes e em variadas situações, sofre ou sofrerá por ser considerado diferente.
  • Se você sente dificuldade em lidar com as angústias e os preconceitos vividos depois que seu filho assumiu a homossexualidade, procure um acompanhamento psicoterápico e sugira o mesmo para ele.
  • Entenda que ser homossexual não é uma escolha ou opção, e muito menos doença ou transtorno mental. Dessa forma, tome cuidado com pessoas que dizem que podem curar ou converter o homossexual, porque ninguém pode mudar a orientação sexual de uma pessoa.
  • Veja o que disse a mãe de Ricky Martin, quando ele revelou sua homossexualidade a ela, por volta dos 21 anos de idade: “Meu filho, eu o amo! Não me importo! Dê-me um abraço!”
  • E, finalizando, seja positivo! Pense bem: Que diferença faz alguém gostar de um parceiro do mesmo sexo? O importante é que seu filho seja honesto, responsável, trabalhador, honrado, saudável e feliz!

 

(*Eliana Barbosa é psicoterapeuta, life coach, escritora e palestrante no campo do autodesenvolvimento. Contato: eliana@elianabarbosa.com.br ou +55 (34) 9 9972-4053)

 

CURANDO SUA VIDA

 

(Autoria de Eliana Barbosa*)

 

Diante das estatísticas que revelam estarrecedores aumentos nos casos de ansiedade, depressão e suicídio, mundo afora, o único meio que percebo que pode mudar essa triste realidade é a cura dos sentimentos tóxicos que pairam na vida das pessoas, dentre eles a culpa, o ressentimento e o medo.

Sentimentos ruins são absolutamente humanos, normais em nosso viver, mas precisam de controle e equilíbrio, até que possam ser curados e transformados em sentimentos de autoperdão, perdão, autoconfiança e fé em um Poder Supremo que nos guia em todos os momentos.

Daí a importância de você se autoconhecer, entender seus defeitos e crenças limitantes, aceitar que tem mágoas sim, encarar suas culpas, e, sobretudo, exercitar, dia a dia, o perdão e o autoperdão –  ferramentas de cura e libertação -, que o conduzirão a novos horizontes em todos os campos de sua vida.

A meu ver, o primeiro passo para a cura dos sentimentos é o autoperdão, porque quando consegue identificar suas culpas e se perdoar de verdade, você para de sabotar seu crescimento e sua felicidade. E, nesse ponto, você se torna mais preparado para perdoar seus desafetos, através do não julgamento e a compaixão por todos aqueles que, um dia, o decepcionaram.

É importante lembrar que, mesmo com a firme intenção de nos dar o melhor, as pessoas que mais nos ferem, de modo geral, ao longo da vida, são nossos pais. Críticas, depreciações e comparações são atitudes dos pais que geram mágoa e dor nos filhos, mas são poucos que conseguem assumir esses sentimentos em relação aos pais – sem se sentirem culpados por isso -, principalmente porque cresceram ouvindo que “pai e mãe são sagrados”. Pai e mãe, querido leitor, são humanos, passíveis de erros, mesmo querendo acertar, e, de forma inconsciente, repetem padrões de comportamento que aprenderam com seus próprios pais.

Ao entender esta dinâmica da vida e aceitar que tem culpa por ter mágoa de seus pais, começa, então, em sua vida, um processo de transformação, pelo qual você vai se perdoar e perdoar seus pais, e a libertação interior é tão grande, que você irá sentir sua vida fluindo, oportunidades surgindo, saúde florescendo, e alegria de viver retornando aos seus dias.

Eis aí a “mágica” da cura dos sentimentos, e ela só depende de você, de ninguém mais!

(*Eliana Barbosa é psicoterapeuta, life coach, escritora e palestrante no campo do autodesenvolvimento. Contato: eliana@elianabarbosa.com.br ou +55 (34) 9 9972-4053)

ABUSO EMOCIONAL INFANTIL

ABUSO EMOCIONAL INFANTIL

(Por Eliana Barbosa*)

Algo que sempre me comove é a vulnerabilidade das crianças, não só física, mas também, emocional.

Felizmente, as leis são duras para quem abusa fisicamente de uma criança, porém,  são muito fracas no caso do abuso emocional, que a meu ver, é um grande crime, um verdadeiro massacre contra a integridade psicológica de uma criança ou jovem.

É grande o número de pais e mães totalmente despreparados para educar seus filhos com amor maduro, sem apego, nem chantagens e cobranças – que geram culpa, remorso e desejo inconsciente de autopunição nas crianças.

Estes casos são mais frequentes em pais solteiros ou separados, que não conseguem administrar seus próprios sentimentos e despejam toda a sua frustração nos filhos.

Vou dar alguns exemplos aqui do que vejo como abuso emocional, e que, em alguns casos, se configuram como alienação parental, segundo a lei:

– Ficar questionando a criança de quem ela gosta mais – isso causa pressão, confusão mental e culpa. Os pais precisam respeitar as afinidades da criança.

– Usar o filho como mensageiro para levar recados ao outro genitor – criança não merece se envolver nos problemas dos adultos.

– Usar a criança como espiã do outro genitor – isso gera ansiedade e sentimento de estar traindo um dos pais.

– Chorar, fazendo-se de vítima para conseguir atenção e afeto da criança, ou ficar dizendo que está ficando velho, vai morrer, que está triste…  – uma desumanidade, que gera no filho um pernicioso sentimento de culpa, e que, com o passar do tempo,  acaba afastando-o mais deste genitor.

– Falar mal do outro genitor ou da família dele – isso causa muita incerteza na criança, levando-a a comportamentos agressivos e até à depressão.

– Dizer ao filho que está magoado porque ele demonstra gostar também do outro genitor – mais um motivo para a criança se sentir confusa e culpada.

– Colocar nas mãos da criança decisões que cabem aos adultos, como por exemplo, com quem ela gostaria de morar, e ficar pressionando-a nessa questão.

Enfim, são tantos outros exemplos, mas fica aqui o meu recado para que pais e mães procurem ler mais sobre o quanto o seu equilíbrio emocional é fundamental para a felicidade de seus filhos.

E guardem bem: Criança nenhuma merece carregar o peso das frustrações dos pais em suas costas!

(* Psicoterapeuta, life coach, palestrante, apresentadora de TV e autora de livros no campo do autodesenvolvimento. Contato: eliana@elianabarbosa.com.br)

 

ATENDIMENTOS 2

 

 

 

OS 20 PEDIDOS DOS FILHOS DE PAIS SEPARADOS

Mãe e Pai …

1 – Nunca esqueçam: eu sou a criança de vocês dois. Agora, só tenho um pai ou uma mãe com quem eu moro e que me dedica mais tempo. Mas preciso também do outro.

2 – Não me perguntem se eu gosto mais de um ou do outro. Eu gosto de “igual” modo dos dois. Então não critique o outro na minha frente. Porque isso dói.

3 – Ajudem-me a manter o contato com aquele de vocês com quem não fico sempre. Marque o seu número de telefone para mim, ou escreva-me o seu endereço num envelope. Ajudem-me, no Natal ou no seu aniversário, para poder preparar um presente para o outro. Das minhas fotos, façam sempre uma cópia para o outro.

4 – Conversem como adultos. Mas conversem. E não me usem como mensageiro entre vocês – ainda menos para recados que deixarão o outro triste ou furioso.

5 – Não fiquem tristes quando eu for ter com o outro. Aquele que eu deixo não precisa pensar que não vou mais amá-lo daqui alguns dias. Eu preferia sempre ficar com vocês dois. Mas não posso dividir-me em dois pedaços – só porque a nossa família se rasgou.

6 – Nunca me privem do tempo que me pertence com o outro. Uma parte de meu tempo é para mim e para a minha mãe; uma parte de meu tempo é para mim e para o meu pai.

7 – Não fiquem surpreendidos nem chateados quando eu estiver com o outro e não der notícias. Agora tenho duas casas. E preciso distingui-las bem – senão não sei mais onde fico.

8 – Não me passem ao outro, na porta da casa, como um pacote. Convidem o outro por um breve instante dentro e conversem como vocês podem ajudar a facilitar a minha vida. Quando me vierem buscar ou levar de volta, deixem-me um breve instante com vocês dois. Não destruam isso, em que vocês se chateiam ou brigam um com o outro.

9 – Vão buscar-me na casa dos avós, na escola ou na casa de amigos se vocês não puderem suportar o olhar do outro.

10 – Não briguem na minha frente. Sejam ao menos tão educados quanto vocês seriam com outras pessoas, como vocês também o exigem de mim.

11 – Não me contem coisas que ainda não posso entender. Conversem sobre isso com outros adultos, mas não comigo.

12 – Deixem-me levar os meus amigos na casa de cada um. Eu desejo que eles possam conhecer a minha mãe e o meu pai e achá-los simpáticos.

13 – Concordem sobre o dinheiro. Não desejo que um tenha muito e o outro muito pouco. Tem de ser bom para os dois, assim poderei ficar à vontade com os dois.

14 – Não tentem “comprar-me”. De qualquer forma, não consigo comer todo o chocolate que eu gostaria.

15 – Falem-me francamente quando não dá para “fechar o orçamento”. Para mim, o tempo é bem mais importante que o dinheiro. Divirto-me bem mais com um brinquedo simples e engraçado que com um novo brinquedo.

16 – Não sejam sempre “ativos” comigo. Não tem de ser sempre alguma coisa de louco ou de novo quando vocês fazem alguma coisa comigo. Para mim, o melhor é quando somos simplesmente felizes para brincar e que tenhamos um pouco de calma.

17 – Deixem o máximo de coisas idênticas na minha vida, como estava antes da separação. Comecem com o meu quarto, depois com as pequenas coisas que eu fiz sozinho com meu pai ou com minha mãe.

18 – Sejam amáveis com os meus outros avós – mesmo que, na sua separação, eles ficarem mais do lado do seu próprio filho. Vocês também ficariam do meu lado se eu estivesse com problemas! Não quero perder ainda os meus avós.

19 – Sejam gentis com o novo parceiro que vocês encontram ou já encontraram. Preciso também me entender com essas outras pessoas. Prefiro quando vocês não se vêem com ciúme. Seria de qualquer forma melhor para mim quando vocês dois encontrassem rapidamente alguém que vocês poderiam amar. Vocês não ficariam tão chateados um com o outro.

20 – Sejam otimistas. Releiam todos os meus pedidos. Talvez vocês conversem sobre eles. Mas não briguem. Não usem os meus pedidos para censurar o outro. Se vocês o fizerem, vocês não terão entendido como eu me sinto e o que preciso para ser feliz.

                  (Fonte – Tribunal de Família e Menores de Cochem-Zell / Alemanha)

 

 

AVÓS NOTA 10

2

(Autoria de Eliana Barbosa*)

 

Dias atrás, em uma palestra que realizei para pais, eu mostrei ao público, através de histórias e slides, o quanto o exemplo é fundamental na criação dos nossos filhos, principalmente o modelo de atitudes dos pais e avós com os quais as crianças convivem.

Sinto-me afortunada pelos exemplos que herdei de meus pais e de meus avós, e, hoje, avó de três adoráveis netinhos, sei da minha responsabilidade em ser uma avó nota 10.

Por isso, quero compartilhar com você o que aprendi com meus pais e avós, e que procuro vivenciar com meus netos, no dia a dia:

  • Através do diálogo, incentive seus netos a expressar seus sentimentos (mesmo aqueles ruins) e, ao ouvir seus desabafos, não critique ou desvalorize o que eles estão sentindo (“Isso não é nada…”, “Isso passa…”, etc.). Você deve ouvir com carinho e validar os sentimentos que eles expressam (“Eu te entendo…”, “O que podemos fazer para resolver isso?…”, etc.), gerando neles confiança para contar a você suas naturais aflições ao longo da vida. Lembre-se que nenhum sentimento é ruim em si. O que é ruim são as ações decorrentes de sentimentos negativos, como rebeldia e agressividade. Daí a importância de se poder expressar o que sente e de ser ouvido com respeito.
  • Vivencie com seus netos a verdade – nada de mentirinhas para fazê-los comer melhor ou para eles obedecerem às suas ordens. Usar mentiras com as crianças é um artifício negativo que lhes causa mágoa e as deixa confusas quanto a confiar ou não em você.
  • Não confunda amor com apego. Quem ama não prende, não cobra, não faz chantagens emocionais, nem tenta comprar o amor dos outros. As crianças sofrem muito quando os avós ficam cobrando atenção, afeto, e elas jamais devem ser chamadas a escolher de quem elas gostam mais. Estas são atitudes imaturas dos adultos, que precisam ser corrigidas em nome do equilíbrio emocional das crianças.
  • Avós simbolizam “porto seguro”, área de confiança, aconchego e sabedoria. Por isso, em seu lar, evite discussões na frente das crianças, o que pode gerar nelas sentimento de culpa e insegurança. Os maiores causadores de traumas na infância são os conflitos entre os pais, e também entre eles e os avós. Seus netos não merecem presenciar os avós desqualificando e desrespeitando os seus pais. Isso os torna confusos e pode causar tristes sequelas emocionais, que eles carregam vida afora. Na família, cabe aos avós, com sua experiência de vida, o papel de sábios conciliadores, sem julgamentos, sempre respeitando a forma de ser e pensar de cada um.
  • Só interfira na educação dos seus netos se for solicitado pelos pais. Lembre-se que seus netos são filhos dos pais.
  • Entenda que colocar limites – e dizer “não” quando é preciso – também são formas de expressar seu amor por seus netos. Toda criança se sente segura quando os adultos ensinam a elas seus direitos, mas também seus deveres.
  • Mostre aos seus netos a diferença entre ajuda e apoio – Ajuda é fazer pelo outro (o que pode deixar implícito que a outra pessoa é incapaz de fazer sozinha, e isso acaba atrapalhando o desenvolvimento de sua autoestima). Por outro lado, apoio é você fazer com o outro (incentivando-o, ensinando a ele o passo a passo e, depois, elogiando-o pelas conquistas). Por exemplo: Quando seu neto pedir ajuda para recolher os brinquedos do chão, diga a ele: “Não vou te ajudar, mas posso te apoiar, segurando a caixa de brinquedos perto de você.”. Depois, parabenize seu neto por ter conseguido catar tudo sozinho. Você consegue perceber a diferença?
  • Ensine aos seus netos o valor da gratidão. Na hora de dormir, quando eles estiverem com você, ou mesmo se você for se despedir deles por telefone, faça com eles o “jogo da gratidão”: Cada um, inclusive você, vai ter que escolher pelo menos três acontecimentos do dia para agradecer, dizendo assim, para cada fato: “Sou feliz e grato porque…”. É surpreendente ouvir o que as crianças valorizam e agradecem!
  • Conte histórias para seus netos – histórias da família, de amor, de conquistas, de alegrias vividas. Saber da sua história de vida despertará em seus netos um forte sentimento de pertencimento, de fazer parte de algo importante no universo familiar.
  • Cabe aos avós manter viva a cultura popular, ensinando aos netos músicas, jogos e brincadeiras folclóricas. Diversão garantida!
  • Respeite a escolha religiosa dos pais de seus netos. O importante é você sempre alimentar nas crianças o sentido da vida, a fé e a caridade.
  • Os laços entre avós e netos, quando positivos, independentes do tempo e da distância, jamais serão desfeitos. Muitos avós e netos sofrem por morar longe uns dos outros, e, nesse caso, eu tenho uma dica interessante: Combine com seus netos onde vocês vão se encontrar, nos sonhos,  todas as noites. Essa é uma forma amorosa e divertida de você e as crianças lidarem com a  saudade, sempre lembrando a eles que saudade não é um sentimento ruim, porque só sentimos saudade de quem amamos de verdade.
  • Finalizando, guarde bem: Grandes avós são aqueles que suprem as necessidades emocionais e materiais de seus netos, apoiando o papel dos pais, o que proporciona às crianças mais segurança no processo de crescer. Avós nota 10 vão além: eles oferecem aos seus netos o seu tempo, sua história, sua experiência e sabedoria, e, é claro, o seu ser!

 Pense nisso com carinho!

* Eliana Barbosa é life coach, psicoterapeuta, articulista de jornais e de revistas de circulação nacional e internacional, autora de vários livros no campo do autodesenvolvimento,  apresentadora de programas em TV e rádio, e ministra  palestras e cursos transformacionais no Brasil e nos Estados Unidos. Contato: eliana@elianabarbosa.com.br  /// elianabarbosa.com.br 

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