PAIS EM CONFLITO E ALIENAÇÃO PARENTAL

 

(Autoria de Eliana Barbosa*)

 

Alienação parental é uma grande violência contra a indefesa criança!

E muitas vezes, vemos famílias que praticam a alienação parental não por maldade, mas simplesmente por ignorância, absoluto desconhecimento dos traumas que podem estar causando às suas crianças.

Por isso, é importante a divulgação sobre este tema!!!

Abaixo, este artigo de minha autoria publicado na revista feminina MALU, anos atrás, onde assinei a coluna semanal Alto Astral, por cinco anos:

PAIS EM CONFLITO

Tempos modernos, mães separadas, solteiras e, muitas vezes, sem maturidade para enfrentar os naturais problemas da educação de um filho.

Vemos, por um lado, mãe colocando filho contra o pai, e por outro, pai denegrindo a mãe… Situação lamentável para a criança, por total falta de preparo dos pais e seus familiares.

Vou falar, hoje, sobre como você, mãe, deve agir em casos de desavença com o pai de seu filho, evitando chantagens emocionais e abusos psicológicos que podem marcar a vida de sua criança, ou mesmo jovem, para sempre:

• Seu filho não é um objeto – não o use para se vingar ou provocar o pai dele. Quando percebe que é o pivô das desavenças, instala-se nele um inevitável sentimento de culpa, que pode acompanhá-lo por toda a vida. E culpa, lembre-se, gera autopunição… Daí tantos jovens destruindo suas vidas com as drogas… Talvez se punindo por culpas que carregam desde a infância…

• Respeite o direito de seu filho de amar o pai e a família paterna.

• Jamais fale para seu filho ou comente perto dele sobre os defeitos do pai. Isso deixa a criança confusa e insegura.

• Caso o pai não seja uma pessoa do bem, cuja convivência com seu filho possa prejudicá-lo física e psicologicamente, utilize meios legais para provar suas suspeitas, converse com um advogado, vá até o Conselho Tutelar, assegurando, assim, os direitos da criança.

• Observe o comportamento de seu filho, depois de estar com o pai. Se ele volta alegre, cantante, seguro, ótimo sinal. Procure incentivá-lo a gostar de estar com a família paterna, aos passeios que fará com eles, etc.

• Se ele volta agressivo, arredio e triste, não comente com ele sua preocupação, mas procure apoio psicológico e a Justiça, porque alguns pais, talvez inseguros em relação ao amor de seus filhos, os manipulam para que se revoltem contra a mãe e contra tudo o que vem da mãe – a escola, a religião, os remédios, os amigos, e até sua família. Isso é abuso!

• O importante é que você, mãe, entenda que a criança, por menor que seja, sente o conflito entre os pais, e isso lhe gera um grande desconforto. Por isso, preserve-a de seus comentários ressentidos, de críticas, acusações e brigas. Toda criança precisa de amor e paz para ser feliz!

 

(*Eliana Barbosa é psicoterapeuta, life coach, autora e palestrante no campo do autodesenvolvimento, e apresentadora em TV e rádio – eliana@elianabarbosa.com.br)

 

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